Kim Jong-un promete fazer "tudo o que puder" por Putin

Acompanhe aqui o nosso artigo em direto da guerra na Ucrânia
Da Praça de Tiananmen, onde marcaram presença na grande parada militar chinesa desta quarta-feira, ao lado de Xi Jinping, Vladimir Putin e Kim Jong-un partiram no mesmo automóvel para a Casa de Hóspedes de Diaoyutai, um edifício estatal em Pequim onde os dois líderes se reuniram durante mais de uma hora e meia.
Na parte do encontro aberta à imprensa, o Presidente da Rússia agradeceu a Kim pela participação da Coreia do Norte na guerra na Ucrânia. “Gostaria de agradecer, em nome do povo russo, por esta participação conjunta na luta moderna contra o neonazismo. Peço que transmitam as mais calorosas palavras de gratidão a todo o povo da República Popular Democrática da Coreia.”
“Nunca esqueceremos os sacrifícios que sofreram as vossas forças armadas e as famílias dos vossos militares”, disse Putin a Kim. “Como é sabido, as suas forças especiais participaram na libertação da região de Kursk”, continuou o Presidente russo, acrescentando ainda que os soldados norte-coreanos combateram com “coragem e heroísmo”.
Por sua vez, Kim Jong-un disse na reunião que fará “tudo o que puder” pelo Presidente russo e pela Rússia — algo que considera ser uma “obrigação de irmão”. “Se houver alguma coisa que eu possa fazer por si e pelo povo da Rússia, se houver mais alguma coisa a ser feita, considerarei isso um dever de irmão, um dever que certamente precisamos de cumprir. E estarei preparado para fazer tudo o que puder para ajudar”, disse o líder norte-coreano a Putin, num momento aberto à imprensa internacional.
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